segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O ULTIMO REDUTO DOS NEGROS NO SUL DO BRASIL

Lugar onde se encontram, Historia e Cultura, Belezas naturais e Gastronomia com um toque da mãe África.
Gosto de emoção na moda antiga,
Procuro por resgate do folclore,
Envolvo-me com a realidade local,
Contemplo maravilhas divinas,
Morro alto aguarde para transformar seu sonho em REALIDADE. Venha descobrir o ultimo reduto do negro remanescente de escravo no sul do Brasil. Preservando um legado de mais de cinco séculos, o Maçambique, dança tradicional armazena historia e cultura dos construtores do Brasil colonial e república. As belezas naturais num ambiente virgem longe do apetite devastador humano fascinam o recém chegado. Encerra a tua visita com uma gastronomia africana, um sabor preservado a sete chaves pelos antigos do QUILOMBO DE MORRO ALTO.

 O Morro Alto do Quilombo com vista Panorâmica, acesso fácil.
 Viaduto de Osório levando ao Quilombo de Morro Alto
 Tunel no coração do Morro Alto,
 Nossa Senhora do Rosario, Simbolo do Maçambique
Dança Maçambique, resgate do Folclore africano, cinco século de existência.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Poder Público, INCRA, A COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MORRO ALTO

O Poder Público representado pelo Juliano Karan, o INCRA representado pelo Roberto Ramos e a Comunidade Quilombola de Morro Alto estão Reunidos para definir o prosseguimento do processo de Titulação de Morro Alto.
Mais uma vez o Superintendente do INCRA SE NEGA A NOTIFICAR OS POSSEIROS.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

MOBILIZAÇÃO DE MORRO ALTO PARA AS NOTIFICAÇÕES

QUILOMBO MORRO ALTO CONTINUA MOBILIZADO
À : Autres destinatairesCc : destinatairesVous AutresCci : 1 destinatairesVous
Masquer les détails De :Ieda Ramos Cci :alainnarcisse@yahoo.fr Ce mail est affecté d'une étoile. Corps du messageOi pessoal,
gostaria de chamar a atenção de todas e todos para o fato que tem sido muito especulado e propagado em que é feito uma comparação entre o número de famílias de agricultores quilombolas ser inferior ao número de famílias de pequenos agricultores (aqui não faço juízo se são ou não considerados pequenos agricultores e a forma de apropriação de cada um), mas que não são consideradas as circunstâncias em que as famílias quilombolas foram sendo empurradas e esmagadas nos cantos da área sem nenhuma condição de desenvolver atividade com agricultura que garantisse o seu sustento. É leviano que queiram apenas comparar tamanho de área ocupada e número de famílias existentes lá nesse momento, não levando em conta os arranjos, na maioria ilícitos, que a região impôs as famílias quilombolas de Morro Alto ao longo de mais de 200 anos.
Após as manifestações feitas pelas famílias quilombolas de Morro Alto e outros quilombos do RS na Sede do INCRA, as famílias quilombolas de Morro Alto continuam mobilizadas e atentas enquanto aguardam os encaminhamentos do Governo brasileiro a respeito das próximas etapas do processo de regularização do seu território. O principal encamihamento que não atendeu a demanda expressa pela comunidade foi a realização de uma reunião entre a Superintendência Regional do RS com a presença do seu representante principal, Roberto Ramos na Sede do quilombo lá emo Morro Alto na próxima quinta-feira dia 13 às 10h.
O Quilombo Morro Alto convida todos os parceiros para somarem junto nessa caminhada e compareçam na quinta-feira as 10h para recepcionar os representantes do Governo lá em nosso território.


Encaminho abaixo email enviado por Onir Araújo (Advogado do Quilombo Morro Alto - Associação Comunitária Rosa Osório Marques) onde apresenta sob sua ótica os fatos ocorridos em relação ao processo de regularização do território do quilombo e faz uma avaliação.

Contribuição de Onir Araújo para avaliação e relato.
1- Morro Alto, segue a mobilização exigindo a notificação dos posseiros e proprietários.

Quilombolas de Morro Alto, desocuparam o INCRA/RS no final da tarde de sexta-feira, após uma vigília nos dias 29 e 30 de setembro e uma ocupação nos dias 05 e 06 de outubro, permanecendo mobilizados, denunciando o Racismo Institucional, pois o INCRA através de sua Superintendência Regional, afrontando a instrução normativa 57 do próprio INCRA, o Decreto 4887/2003, e a Convenção 169 da OIT se recusa a proceder as notificações dos Posseiros e Proprietários, na sobreposição com o Território Quilombola.

2- Bloco sem princípios contra os Quilombolas, identificando o inimigo.

Por traz dos atos arbitrários, ilegais e discriminitórios do INCRA em relação a Comunidade Quilombola de Morro Alto, estão o velho racismo e desrespeito aos direitos das comunidades Quilombolas, existindo uma incrível coincidência entre os argumentos de setores ligados diretamente ao Agronegócio e empreiteiras como os Deputados Alceu Moreira e Eliseu Padilha do PMDB do Rio Grande do Sul que agora se arvoram em defensores dos pequenos Agricultores e agricultura familiar (O Advogado da Associação de "pequenos proprietários" contrários aos Quilombolas na Região é advogado da FARSUL) e argumentos de parlamentares de "esquerda" , todos, muito preocupados com os agricultores familiares assentados sobre as terras dos Quilombolas.
Os Quilombolas, legítimos donos da terra, invisibilizados pelo Racismo e Violência persistentes em nossa sociedade seguem resistindo e mobilizados para recuperar o que é seu de Direito, não se justificando o trancamento de seu processo administrativo na medida em que não estão violando Direito algum.
Recentemente houve um verdadeiro operativo para maquear a grilagem de terra na região existindo, "pequenos proprietários" que declaram pequenas áreas de terra, 18ha, mas de fato cercam 250 ha, constrções e lavouras se disseminaram nos últimos 04 anos, fato este constatado através de imagens de Satélite, numa verdadeira maquiagem da grilagem, fato este várias vezes denunciado pela Associação Quilombola, sendo que a pressão de políticos, alguns supostamente aliados e até do INCRA, para que os Quilombolas abrissem mão do que é seu de Direito, são antigas, tendo os Quilombolas resistido à essas pressões e conquistado, com a Publicação do RTID em março do corrente ano, a indicação do território com 4.564 ha, aproximadamente, que diga-se de passagem é menos de 1/3 do Território a que têm Direito em benefício de, aproximadamente, 500 famílias, tratando-se da maior área Quilombola do Estado.
A atitude da Superintendência do INCRA/RS, com o trancamento arbitrário do processo, não afronta, somente, aos Quilombolas de Morro Alto, mas a todos Quilombolas do País, fere o Estado Democrático de Direito, instala o arbítrio, na medida em que nenhuma autoridade do País pode estar acima da Constituição, das Leis e das Normas e joga água no moinho daqueles que estão no STF e no Congresso Nacional atacando a legislação e os Direitos das Comunidades, bem como, alimenta as futuras contestações dos "Contra - Quilombolas", deixando os quilombolas expostos a todo e qualquer tipo de violência. Em Morro Alto existem várias lideranças ameaçadas de morte, como já denunciado perante o Ouvidor Agrário e o Ouvidor Nacional de Direitos Humanos.

3-"Termo de Compromisso" ou confissão de descompromisso e desrespeito aos Quilombolas?

O "termo de compromisso" assinado por representantes da SEPPIR (Ivonete Carvalho), INCRA Nacional (Richard Torsiano), MDA( Edmilton Cerqueira), FCP (Alexandro Reis) e Superintendência do INCRA/RS (Roberto Ramos) na última sexta-feira, após dois longos dias de ocupação, não garante a retomada do procedimento legal e das notificações, como de Direito, conforme transcrição em parte que segue:

"Termo de Compromisso
 
......Os representantes que subscrevem assumem o compromisso de que no próximo dia 13/10/2011 a Superintendência apresentará uma resposta sobre o prosseguimento do processo administrativo (Processo: nº 54220.001201/2004-09) referente à regularização fundiária das terras da Comunidade remanescente de quilombo Morro Alto, Municípios de Osório e Maquiné, Estado do Rio Grande do Sul ..."
 
As alegações dos Srs e Sras referidos acima era de que que não podiam se comprometer com a retomada das notificações, por ordem dos Ministros chefes de suas pastas em Brasília, seriam ordens do Centro de Governo e que precisavam de quatro dias úteis para se articularem e terem segurança para seguir o processo. Alegações estas pífias, irresponsáveis e subservientes questionadas pelos Quilombolas, na medida em que o processo está aberto, faz 10 anos. Os Quilombolas estão na Região há, pelo menos 200 anos, e o que mudará em quatro dias úteis de articulações políticas em Brasília, considerando a subserviência e falta de autonomia desses pseudo interlocutores governamentais?.
 Com o agravante de três dos interlocutores governamentais serem oriundos do Movimento Negro sendo um setor que se perdeu na poeira do oportunismo o que , no mínimo deve nos levar a uma reflexão do verdadeiro e lamentável papél desses que se dizem nossos "representantes", subservientes ao poder racista e genocida do nosso povo servindo como verdadeiros(as) fragilizadores e desarticuladores de nossas lutas, solicitos capitães do mato modernos dos herdeiros da Casa Grande.
A única resposta plausível, esperada pelos Quilombolas de Morro Alto, que permanecem mobilizados e atentos é a retomada do processo normal, de acordo com a IN 57 do INCRA com a imediata Notificação dos posseiros e proprietários, dever legal do INCRA e de seu Superintendente, não existe outra resposta para ser dada, sob pena de rasgarmos a Constituição e segurança jurídica necessária para afastar o arbítrio e a violência que historicamente os Quilombolas de Morro Alto e do País vem sofrendo.

Onir de Araujo
Militante de base do MNU
Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas
Advogado da Comunidade Quilombola de Morro Alto.

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Ieda Ramos
Cientista Social
Especialista em Projetos Sociais e Culturais
Mestre e Doutoranda - Desenvolvimento Rural
Cel: 51 8175-8049 / 9941-9431
Grupo de Pesquisa Mediações e Desenvolvimento Rural
Pesquisadora Associada ao Laboratório de Arqueologia e Etnologia

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INAUGURAÇÃO DO ESCRITORIO ADMINISTRATIVO DO QUILOMBO DE MORRO ALTO

A ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA ROSA OSORIO MARQUES  COM A LINHA DE VISÃO DE SEU INCANSSAVEL LIDER ,WILSON MARQUES DA ROSA SE DOTOU DE UM ESCRITORIO ADMINISTRATIVO.
ESSE CONQUISTA VEM ACRESCENTAR -SE E COMPLEMENTAR AS OUTRAS AÇÕES DE GRANDE IMPORTANCIA QUE COMPOEM O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS QUILOMBOLAS DE MORRO ALTO.
 O Rei Congo e a Rainha Jinga
 A Comunidade Quilombola de Morro Alto no Novo Escritório Administrativo




 Idosos, Jovens, autoridades, Ongs reunidos na solenidade
 Mauricio, Salvador, Pedro do Grupo Maçambique




 Escritório na Inauguração
 Quilombolas na espera de suas terras




A nova geração atenta aos novos desafios
 Wilson Marques da Rosa, Grande Lider da Associação Comunitaria Rosa Osorio Marques

 Seu Toninho em Toda alegria




 Preservando a Cultura, a nova geração, guardas da Rainha Jinga

SABADO DE SOL E DE ALEGRIA AUTORIDADES DE MUNICIPIOS VIZINHOS, POLICIA RODOVIARIA FEDERAL, ONGS, ENTIDADES PUBLICAS E PRIVADAS SE MOBILIZARAM PARA PRESTIGIRA E APOIAR A LUTA QUILOMBOLA, UMA LUTA JUSTA E VERDADEIRA QUE SE ENQUADRA NO PROGRAMA DE LUTA CONTRA A MISERIA E O DIREITO DE POSSE DE SUAS TERRAS.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MORRO ALTO É VICE-CAMPEÃO NA 6a COPA CAPÃO DA CANOA DE FUTEBOL DE AREIA

A equipe que representou o Quilombo Morro Alto conquistou o Vice-Campeonato na 6a Copa Capão da Canoa de Futebol de Areia no último sábado (18.02.2011) de forma invicta. Foram 6 jogos, 5 vitórias e 1 empate, perdendo apenas nas cobranças de penalidades máximas no jogo final. A competição contou com 16 equipes do Litoral Norte e Região Metropolitana do Rio Grande do Sul.
Os jogadores honraram a confiança depositada no time, comandado pelo Treinador Santo e coordenado por Wilson Rosa ( Presidente do Quilombo Morro Alto) que, pela primeira vez participou de um campeonato desta natureza, e, mesmo a equipe sendo formada às pressas, os meninos do quilombo conquistaram este resultado expressivo para a comunidade levando a divulgação gratuita do nome do Quilombo Morro Alto aos principais veículos de impresnsa da região por meio deste resultado ao longo deste mês.